segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Kallisti



Quanta besteira parte de meu coração, aquele que se coroa com o ardor da raiva vermelha de Ares, o terrível deus, que sempre se dobra diante de mim. Por amor, sim, diferente não haveria de ser.

Desta que de boca rosada, libera da alma verde, o cantar de um nome, agora decidido. Ouve ao longe, de Afrodite os risos, porque dela os encantos são e os risos, sim os risos, de Philomeides, que me lembrou do Ares  profuso que existe em mim.

Harmonia, sorri, o doce sorriso do amor herdado de seus belos pais. Urânia ou Pandemos, não, isso não importa, tanto faz; foi ela a quem ao abrir a porta, sorriu e esteve comigo, em sua doçura, rir de uma alma aparentemente crua, que dos sonhos, aos irmãos, viu um novo ser nascer.

A estrela de oito pontas brilha ao longe, seguida de uma adorável gargalhada, resplandecente brilho verde de Vênus, aquela que ergueu-se do mar dos membros de Urânio. Despejando sua beleza, seu amor e seu triunfo as ondas do caos.

E então, eis que surge o desejo, Kallisti, assim devia chamar-se desde o começo. Doce Afrodite, por Éris tentada, já não fosse a mais amada, honrar-se-ia coroada pelas Horas, da beleza que só a ela pertencia. E eis que para a mais bela a coroa foi dada por Páris. E Kallisti também se tornou.

Todavia, é sempre a beleza a dominar a força. Kallisti... Kallisti... Kallisti...


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